Reinvento um sonho
para esquecê-lo depois.
Flores e borboletas
se esvaem das minhas mãos.
Imagino suas vidas.
Frágeis e breves
receptáculos de soluços
e belezas.
Dançam elas adoráveis.
Como são deslumbrantes
sob a luz do dia.
Mas soluçam suas dores
sob a sombra da noite.
Transitam de frio
e ninguém vê.
Saio de meu sonho.
O vento sopra
e fustiga meu rosto.
Eu me refugio do tempo
onde nada existe.
E o poema é apenas
uma palavra escrita.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
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2 comentários:
Excelente, principalmente o último verso. Abraços, Pedro.
Através de flores e borboletas, a poeta fala de vida e de tudo que é efêmero. Beleza pura!
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