quinta-feira, 2 de julho de 2009

Por te amar tanto

Por te amar tanto
me perco e me desalinho
nos teus cabelos de prata e seda,
desmanchados pelo vento.
Por te amar tanto, tanto,
te digo coisas indevidas
quando meus lábios
só querem falar de amor.
Por te amar tanto, tanto,
fecho os olhos para sonhar.
No silêncio do meu sonho,
chegas muito cansado.
Eu te dou descanso,
mas não percebes
que sou névoa e pranto,
na fortaleza do teu ombro
que não é apenas meu.
Pedes, então, meu sorriso.
Como, meu amor, sorrir
se os pássaros não cantam?
Como sorrir se vivo a esperar
o aconchego do teu afago?
A mistura confusa do nosso olhar
e das carícias veladas
que nos damos
nesta noite imprecisa de prazeres
têm encantos e seduções.
Mas ao mundo não revelo.
Ah, por te querer tanto,
sou cativa,
escrava
e choro de amor
tanto, tanto...

Um comentário:

Fabiola disse...

que lindooooooooo
beijoss
Fabiola