
Homenagem ao escritor José Louzeiro
Choro o lamento
do negro que já se foi.
O gemido da senzala
está no dia sem claridade.
O lamento é sussurro,
é uma cantilena,
é um choro triste,
é um som de abate,
é um som de batuque.
Choro o som do açoite torturante
na noite ensanguentada.
Choro a dor da mãe negra
que perde o filho de peste,
mas dá seu leite de amor.
Choro o banzo dos negros
na viagem sem volta.
Mas o que fazer
se a humanidade fria se tornou?
Ah, choro todas as misérias
deste mundo pequeno e desigual.
E meu pranto lava meus pecados,
lava os pecados do mundo,
mostra nossa carne exposta.
Pecadores que somos todos nós.
Choro o lamento
do negro que já se foi.
O gemido da senzala
está no dia sem claridade.
O lamento é sussurro,
é uma cantilena,
é um choro triste,
é um som de abate,
é um som de batuque.
Choro o som do açoite torturante
na noite ensanguentada.
Choro a dor da mãe negra
que perde o filho de peste,
mas dá seu leite de amor.
Choro o banzo dos negros
na viagem sem volta.
Mas o que fazer
se a humanidade fria se tornou?
Ah, choro todas as misérias
deste mundo pequeno e desigual.
E meu pranto lava meus pecados,
lava os pecados do mundo,
mostra nossa carne exposta.
Pecadores que somos todos nós.
Um comentário:
Que linda essa poesia Dinda!!! Adorei
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