Bate suavemente
a outra porta.
Uma janela se fecha.
E o amor de incompletudes
que te dou,
voa indeciso como passarinho.
Invento razões
que só o amor pode inventar.
Procuro o estreito espaço
que delimita o que posso.
Fujo de confrontos.
Brinco com a dor.
Quero o repouso
do teu corpo amado.
Mas quanto mais te quero,
mais te perco.
Não consigo apalpar
teu complexo amor
que minha mão não alcança.
Já não me escutas,
não te vejo,
não me apertas
ao peito como fazias.
Existe algo mais?
Só sei da falta
que me fazes.
No mais, tudo se dilui.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
e dilui mesmo Alice!
acaba se tornando nada
do po tornou-se po
incompleto , rarefeito como nevoa
e orvalho da manhã
Um beijo!
obrigada pelo carinho e visita
Fabiola
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