As mãos unidas,
o olhar poético,
nossos lábios selados,
com que ansiedade
eu quis teus beijos.
Juras secretas,
uma outra vida.
Começar de novo.
Mas quando o dia vem
com seus conselhos
de orvalho,
as promessas se tornam vãs.
A alegria é tão fugaz.
E a alma teme
a grandeza do momento
que se esvai.
E diante da noite
mais cuidadosos
nos tornamos.
Não te iludas porém,
meu amor.
E ouve com emoção
o meu silêncio.
Não alegues
que tudo foi só um sonho.
Dize que teu ouvido
se enganou.
É só isso que te peço.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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