Difícil dizer adeus.
Abaixo todas as recordações!
Segue o trem da vida.
Onde irá chegar?
Mudaste bastante.
Faltam gestos de delicadeza.
E tuas palavras
nunca me feriram tanto.
Porque banalizas todas elas.
Quantos dias e noites
jogados fora!
Pensei que te dava
o melhor de mim.
Mas o melhor de mim
não era grandioso,
era apenas meu desejo,
eram sonhos de ventura,
eram meus beijos,
era meiga carícia,
era meu amor imperfeito,
e não te bastavam.
A neblina tolda meus olhos.
Meu pranto é
um soluço represado.
A lágrima que não pude chorar
está guardada no peito.
Uma inquietação permeia
minha noite insone.
Tudo foi tão inesperado...
Fazia muitos planos e
tinha fome dos teus braços,
sempre.
Quero gritar,
mas a voz não sai.
Desabaladamente,
tento esquecer tudo
que passamos.
Porém há um abismo
entre nós.
Exílios e mortes.
Abaixo o amor!
És doravante
aquele que eu amei
loucamente.
Mais nada.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
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4 comentários:
Belíssimo poema.Você está escrevendo cda vez melhor.
Fiquei muito tocada por este poema.
Obrigada, Maria Regina, pelo incentivo. Meu livro "Estelar" deve ser lançado em abril.
Um beijo especial
Alice,
Não me surpreendi ao ler seus últimos poemas, conhecedora que sou da sensibilidade de sua alma.
São belíssimos e me emocionaram muito.
Estou sinceramente orgulhosa de voce. Siga sonhando...
para nosso deleite.
Muito sucesso,
Gutia
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