Quero saber
os planos de tua vida.
Temerosa, deixo para amanhã.
E não te pergunto nada
que não seja fantasia.
Há muito tempo
falta-me coragem.
Não alegues, porém,
que tudo foi ilusão.
Guarda tão-somente
a intenção da minha poesia.
Ontem o amor me percorreu
qual música que soa
noite afora.
Acerca-te de mim,
bem devagar.
Envolve-me
com teus braços largos.
Dize-me dos devaneios.
Fala-me baixinho de quimeras.
Acharás por certo outros portos.
Navegarás por oceanos.
Vislumbrarás tempestades.
Verás também calmarias.
Mas no bramido dos ventos
temerás como um marujo
as agruras do mar
nas vagas gigantescas.
E quando de súbito
me escutares
quem sabe possa voltar
a te dizer ternuras.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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