Na contraluz te vejo
com as sombras
que eu não quis enxergar.
Na contraluz te reconheço,
teu semblante carregado
dos descaminhos que escolheste.
Na contraluz te vejo,
desfazendo minhas ilusões.
As ilusões que teci
na linda colcha que fiz
para te cobrir
no inverno da vida.
Mas tua escolha foi dura,
feriu-me mais do que
adaga cravada no peito.
Saio agora deste precipício.
Procuro a alegria verossímil.
Busco lábios não fatigados.
Procuro entender
a lágrima sem fim.
E por fugir do teu amor nefasto,
quem sabe agora serei feliz.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário