Subverto os limites
entre realidade e ficção.
Retomo o diálogo
com o tempo.
Debruço-me na sacada
da nossa trajetória.
Flutuo junto
à ruptura e a inspiração.
Luto e me perco
em ousado desejo.
Abraço gostos e desgostos.
Observo a escuridão
por trás de tudo.
Vejo a imobilidade
e o vazio.
Preservo os espaços
que sobraram
e aguardo a possibilidade
do encontro amoroso.
Mas tudo parece
um desenho psicodélico,
libertário e discutível.
Às vezes sinto-me
em colapso total
e os ruídos externos,
confesso,
ferem meus ouvidos.
quarta-feira, 18 de março de 2009
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Um comentário:
A poetisa cantora ou cantora poetisa, enfim... as poesias são lindas e a voz uma suavidade só... Lindo seu trabalho Alice.
Super Beijos
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