No silêncio da tarde
abraço tua lembrança fugidia.
E longe de ti
acordo da ilusão.
Outro mar de tormentas palpita
na solidão e no medo.
E longe de ti
o encantamento da tarde
é bruma que se dilui,
abrandando o vento.
As folhas vagueiam
à procura dos teus passos.
Escorrem seivas e salivas.
Infames lágrimas
brotam de olhos cegos.
E é no silêncio
que te encontro depois.
O corpo exausto das batalhas.
Mãos que nunca plantaram.
Mãos que sequer colheram.
E longe de ti
eu sei que tudo fica inútil,
mas choro de puro amor.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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